terça-feira, 8 de junho de 2010

Jac´s na Copa do Mundo!!! Venha torcer conosco.






Grafite e sua família são cliente do Jac´s Fast Food, Jac´s Café, Jac´s Mix e Forneria, além de um amigo da família jac´s.
Parabéns Grafite!!!
Sucesso!!!! São os votos da família Jac´s

Todos os jogos da Copa do Mundo serão transmitidos em nossos restaurantes, venha torcer conosco.

Curiosidades sobre o Grafite, nosso representante na Copa.

Na lista dos convocados para a seleção brasileira, nenhum nome surpreendeu tanto como o do atacante Grafite, do Wolfsburg. Preenchendo a vaga que supostamente seria de Adriano, o jogador só havia vestido a amarelinha uma vez, em um amistoso contra a Irlanda, quando jogou apenas 27 minutos. Edinaldo Batista Libânio é o nome de batismo de Grafite, chamado por amigos e pela família de "Dina". Era o "Dina" quando foi fazer teste no Matonense, no interior de São Paulo. O técnico era Estevam Soares, que o chamou do apelido famoso pela primeira vez.

- O Estevam falou: 'Como você se chama?' Eu disse: 'Edinaldo, mas o pessoal me chama de Dina'. Ele disse: 'Dina é muito meigo, não vai vingar no futebol, não' – conta Grafite, rindo.

Os colegas de time já o chamavam pelo novo nome, que só pegou mesmo quando ele ouviu na televisão.

- A narração dizia: 'Grafite marcou o gol da Matonense'. Aí não teve como voltar atrás. Apareceu na telinha que meu nome era Grafite, não tive como mudar – explica.

Grafite é o penúltimo personagem de uma série de reportagens do Jornal Nacional sobre os 23 jogadores convocados pelo técnico Dunga para a Copa do Mundo de 2010.

Dificuldades até o sucesso


Quando o jogador nasceu, viver era a maior dúvida. Grafite ficou nove dias na encubadora, com uma broncopneumonia. Quando venceu a doença, quis ser jogador. Mas nada acontecia.

- Eu me profissionalizei com 21 anos, já estava desistindo de ser profissional – afirma.

Grafite não chegou a passar pelas categorias mirim, infantil, júnior. Foi autodidata.

- Controle de bola, passe, cabeceio, eu não tive nada disso. Aprendi na várzea, aprendi a jogar futebol na vida. Não tive essa divisão de base que falam no futebol – lembra.

Como o futebol só lhe dizia não, Grafite vendeu sacos de lixo para sobreviver, dos 15 aos 21 anos.

- Já corri de cachorro, já fui roubado vendendo saco de lixo, parado pela polícia, já aconteceram várias histórias – revela.

Na vida, as vitórias vieram sempre no limiar. Começou aos 21, no interior de São Paulo, passou pelo Santa Cruz, e em 2002 chegou ao Grêmio. Em 2003, foi para a Coreia do Sul, mas voltou para o Brasil no segundo semestre do mesmo ano. Após passar pelo Goiás, Grafite foi para o São Paulo.

Seu nome repercutiu na imprensa mundial em 2005. Durante um jogo da Libertadores, contra o Quilmes, da Argentina. Grafite discutiu com o zagueiro do time adversário, Leandro Desábato, que o teria ofendido com expressões de cunho racista. Ainda pelo São Paulo, em 2005, o jogador foi campeão do Mundial de Clubes e da Libertadores.

Foi para a França, em 2006. Após uma temporada defendendo o Le Mans, se transferiu para a Alemanha, para transformar o Wolfsburg em campeão. Grafite foi o artilheiro e melhor jogador do campeonato. Em abril de 2009, o brasileiro marcou o gol considerado pelos torcedores o mais bonito da história do clube. Explodiu. Tarde, mas explodiu.

Para ele, não havia chances de fazer parte da seleção de Dunga. Ele dispunha somente dos últimos 27 minutos do último jogo antes da convocação.

- Talvez eu possa aumentar essa chances um pouco, de 0% para 1% ou 2% - recorda.

Grafite foi o último jogador anunciado na convocação. Aos 30 anos, o Dina chegou lá.

- Aos 46 minutos subiu a placa e eu entrei, graças a Deus – se emociona.


Grafite recebe prêmio de gol mais bonito do
Wolfsburg, da Alemanha (Foto: Divulgação)Dona Ilma, mãe de Grafite, fez aniversário dois dias antes dele se apresentar à seleção. Há cinco anos ela foi sequestrada, e libertada um dia depois. No ano passado, o jogador perdeu o pai.

- Ele está sempre comigo. Aqui no meu braço, dando braçada nos caras, trombada – conta, exibindo sua tatuagem no braço com a foto do pai.

No corpo de Grafite, estão estampadas as datas de nascimento e morte de seu Odair. Estão também a Virgem Maria, as quatro filhas, a mãe e a mulher. Todos vão à Copa com ele.

- Ele é um vencedor, porque lutou muito para chegar onde chegou. E ele é merecedor – conta, emocionada, Dona Ilma.

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